terça-feira, 22 de junho de 2010

Especial Dia dos Namorados (atrasado)

Enquanto ele lia o jornal, como fazia toda manhã, ela olhava fixamente o vazio. Apenas pensando, relembrando, revivendo, questionando, ou mesmo, tentando entender certas coisas.
Quando ele reparou a sua ausência dentro do ambiente, perguntou:
- Você está bem Cecy?
Assustada, ela se virou e balançou a cabeça.
- Sim sim. Só estou pensando.
- Pensando em que? - ele perguntou.
- Pensando em como seria a minha vida se eu não tivesse conhecido você. Como seriam meus sorrisos, sem suas brincadeiras. Como seria meu olhar, sem você por perto. Como seriam meus abraços, sem o seu aconchego. Como seria minha respiração, sem seu cheiro por perto. Como seriam minhas batidas do coração, sem seus olhares. Como seria o meu beijo, sem os seus lábios moldados aos meus. Enfim, só pensando...
E antes que ela mesma pudesse terminar a frase, ele tacou o jornal para o chão e foi a seu encontro, puxou-a pra perto e deu-lhe um grande beijo, igual ao primeiro que eles tinham trocado. Em seguida, olhou bem profundamente dentro de seus olhos e, acariciando seu rosto, disse:
- Se você não existisse eu morreria. Não tem como duas almas gêmeas ficarem separadas. Eu te amo e, te amarei para todo o sempre!

(Rafaela Bucci)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Oi gente,
Eu sei que faz tempo que eu não posto nada, mas, é que a faculdade apertou mais uma vez. Principalmente agora no final do semestre. Assim que der eu volto com um texto meu, logo logo.
Sorry. =/
Beeijos

“Eu estou tão cansada de assustar as pessoas. E de ser o máximo por tão pouco tempo. E de entregar tanta alma de bandeja pra tanta gente que não quer ou não sabe querer. Mas hoje eu não odeio nenhuma dessas pessoas. E hoje eu não me odeio. Hoje eu só fecho os olhos e lembro de você me pedindo sem graça para eu não deixar ninguém ocupar o lugar da minha canga. Tudo o que eu mais queria, por trás de todos esses meus textos tão modernos, sarcásticos e malandros, era de alguém que me pedisse para guardar o lugar. Tá guardado. O da canga e de todo o resto.”

(Tati Bernardi)